quinta-feira, 17 de maio de 2007

Triste Madrugada

Em cada traço de vida
Traço em mim um limite
Uma linha invisível
Mas de tamanha decisão
Trago em mim quem não quero
E quem quero ser amanhã
O que sou não sei
Mas um dia vou travar aquela luta
De paixão e feitiço

São vozes na noite
São vozes à lua
Na triste madrugada
De uma luz no nada

Em cada traço de vida
Traço um limite
Se te perguntarem por mim
Diz que sempre fui assim
Pensativo e observador
Neste mundo de linhas traçadas
Em que cada segundo
Vale uma vida perdida

Quem desfez o passado,
E as memórias de um afecto?

São vozes na noite
São vozes à lua
Na triste madrugada
De uma luz no nada


" Triste Madrugada " - 09/05/07

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