domingo, 12 de setembro de 2010

Na Multidão



Uma rua movimentada. Uma cara, um olhar. No meio da multidão avisto a tua face, os teus traços, aqueles que me trazem esperança. Sigo em tu direcção. Tropeço. Caio. Atrapalho-me no meio de tanta gente. Quando me levanto, olho, já não te vejo. Passa um, dois minutos. Nada. De repente, oiço alguém a chamar o meu nome e descubro quem. Tu. Sempre tu. O tempo pára. O relógio deixa de contar as horas e os minutos. À minha volta está tudo imóvel, quase tudo. Menos nós. Corro até ti. Alcanço-te. Levo as mão à tua cara. Entro no teu olhar, no teu mundo e beijo-te. Que beijo.
Sempre tu, e ainda bem.

" Na Multidão " - 04/09/10