terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Telescópio

Nada nesta vida é uma certeza
Este é o verdadeiro sentimento
Tudo o que vivemos irá desaparecer
E todos os que amamos irão morrer
E se a única certeza é a morte
Vamos abraça-la quando a encontrarmos
Vivê-la como o fim

Sei que tudo isto que me rodeia um dia será pó
Fará parte do deserto infinito
Será a mobília do meu ser
Os momentos que desperdicei
Serão aqueles que vou lembrar
E no meu suspiro final irei escrevê-los

Não peço que me sigam
Mas peço que me oiçam
Nem tudo é ouro, nem tudo é belo
O segredo está em nós
Nas verdades e nas mentiras
Em cada fracção de vida


“ Telescópio “ – 01/12/07

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