sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Carta ao Amor

Não faço a mínima ideia se te vou encontrar algum dia, ou melhor, não sei se tu me irás encontrar. Eu já te encontrei mas não quiseste saber de mim e pronto, foste desaparecendo.Sim, é verdade que ainda restam uns pozinhos. Mas esse olhar já não é o mesmo e esse sorriso, apesar de me cativar da mesma maneira que o fez quando te vi pela primeira vez, já não me transmite aquela esperança. Todas as noites tento afastar-te do meu pensamento, dos meus sonhos. Não quero ficar, de novo, dependente dos teus gestos e palavras, pelo menos por agora. Não quero sofrer. Não quero chorar naquelas noites em que sinto um aperto no peito. Mas quero que oiças bem o que tenho para dizer. Acredita numa coisa, se um dia te vir a espreitar, numa esquina ou através de uma janela, e se tiver a certeza que é para mim que estás a olhar, vou te agarrar com tanta força que nunca vais querer sair do meu coração. Vou presentear-te todos os dias com as mais bonitas palavras que encontrar, com as paisagens mais maravilhosas que avistar, com os gestos mais apaixonantes que imaginar. E a única coisa que vou querer de volta é um sorriso e duas palavras, e uma delas começa pela mesma letra que tu...



" Carta ao Amor " - 09/01/09

5 comentários:

Anónimo disse...

Será um amo-te?

Patrícia disse...

adorei. está lindo*

Ana Luísa disse...

O amor, carinho e afecto são só uns ingredientes para a felicidade, mas o "amor" não é facil pois dele saí sempre vitimas!

Leonor disse...

Adorei*

Ti disse...

Andas enganado... O amor não apraece simplesmente, constrói-se. Andas enganado... Quem anda ai à espreita é a paixão, essa sim, foge-nos por entre os dedos. Vai sem nós dar-mos sequer conta q ela esteve. Essa sim, vale a pena agarrar, cuidar,e através dela, fazer amor.