quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Reticências



O meu sonho remete-me para o rio. É aí que te quero encontrar um dia, de preferência se também tiveres a pequena esperança de me encontrar, quem sabe, sentado num banco a escrever ou a ver quem passa. Quero, um dia, olhar-te nos olhos e dizer, «Depois de tanto tempo sem ti, não é já altura de voltares a estar a meu lado?». Desejo, um dia, ser teu e que as minhas coisas sejam, também, as tuas coisas. Será pedir demais? Não creio, pois, a vida é feita de sonhos e de esperança, mesmo quando tudo parece destinado a acabar. És o meu destino, esta é a minha convicção. Chama-me o que quiseres. Acusa-me de não querer ver a realidade, mas este meu sentimento é único e nada vai mudar isso, nem a mais terrível das catástrofes. Talvez estas palavras não sejam suficientes ou entendidas, mas foram estas que escolhi para te dizer que estarás sempre no meu coração, bem no centro, rodeada de rosas, num jardim à beira-rio.

" Reticências " - 02/07/08

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