Perdi os sonhos nas teias da vida
Percorri caminhos desgraçados
E agora que estou de partida
Piso vidros por ventos quebrados
A fuga não parece tão risonha
Quando não se dá valor ao futuro
Mas é esta a alma que me envergonha
E que se prende ao muro
Espreito por uma porta entreaberta
À procura de segredos
As mentiras são a minha oferta
No meu canto de degredo
Hoje sou o que nunca quis ser
Um homem desprovido de esperança
Onde está o bater?
Onde está a minha dança?
Esta noite vou esperar
Por mais uma escrita
E para sempre pensar
Naquela vida infinita
" Sono Interrompido " - 18/10/07
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