Ele levava consigo a eterna saudade. Os refúgios escondidos e o outrora. Devolveu, então, ao vento o que restava dos dias e das horas e dos minutos, para conseguir construir, ele, os seus próprios dias e horas e minutos. Mas o mundo caía-lhe nos ombros, de vez em quando.
Ele carregava-o para casa e metia-o num canto. Depois, cansado, deitava-se e desaparecia. Dava voltas e voltas, corria corridas de quilómetros e quilómetros. Levantava-se cansado, pois.
Cansado porque sabia que iria chegar a casa e trazer o mundo com ele.
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