Casas caiadas de branco. Ruas calcetadas. Gaiolas e o chilrear dos seus habitantes bem junto às portas de cada casa caiada de branco. Gentes comidas pelas histórias que o tempo conta. Andorinhas. Ninhos. Saudade e simplicidade. O sotaque, carregado, destas gentes. Destas pessoas que transportam aos ombros vivências distantes.
Estes são os sítios onde crescer sabe sempre melhor. Onde cada qual conhece cada qual. Onde a galinha da vizinha não é sempre melhor que a nossa. Estes sítios, rodeados de oliveiras, rodeados de serenidade, são a paz, a perfeição, a brisa. São o conforto e o abrigo. Fazem de nós o mais insignificante dos seres com o mais significante dos sentimentos.
" Branco " - 21/04/11
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