A espera faz de mim um homem fraco
Empurra-me contra paredes e tectos
Preenche-me o quarto de sombra
Esvazia-me de afectos
Este nada já faz parte de mim
É o meu sol e a minha lua
Envolve cada palavra que atiro ao ar
Fortalece este pesar que em mim flutua
Olho para dentro e vejo a minha alma ferida
Percorro cada veia até ao coração
Lá, encontro medo e pedaços de vida
Pequenos rasgos de luz que me levaram à traição
Queria desaparecer se tivesse outra oportunidade
Queria voltar diferente, forte
É injusta esta vida que levo
Este sofrimento que me calhou em sorte
" A Dor a Mim Pertence " - 18/11/08
Sem comentários:
Enviar um comentário