Naqueles momentos de insegurança
Gostava de ser como ele
Naquela sua pacatez
De miúdo de aldeia
Onde o tempo não conta
E o futuro é o presente
Um dia gostava de ser como ele
Ter na alma um prefume
E uma palavra em cada mão
Aqui na minha tolerância
Recordo tempos passados
Sempre ao lado da timidez
Hoje não percebo por que não sou como ele
Fazer o impossível dos possíveis
E sorrir até adormecer
Se amanhã tudo for igual
Vou continuar neste meu viver
De miúdo com receio
" Para as Estrelas " - 12/08/07
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