segunda-feira, 16 de julho de 2007

CSS

Vida a quanto obrigas
Tantas vezes denunciada
Mas nunca compreendida
As teias que teço são demasiado frágeis
Demasiado corrumpidas pelo tempo
Ignoradas pelo desafio
E levadas pelo vento
Na foz do rio me deito
E com ele me deleito
Ao ver o brilho das estrelas
Reflectido em águas feitas de espelhos
Vê como comecei tudo de novo
Como abracei o sol e a lua
Sou o companheiro do vento
E do seu pensamento
Lá em cima vejo-te abraçada a mentiras
Numa guerra sem travões
E lá de cima percebo
Quais foram as minhas intenções
Na foz do rio adormeço
Fecho os olhos ao passado
Por aqui vou ficar
Até tudo estar acabado


" CSS " - 16/07/07

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