São frágeis os corredores da vida
E finas as teias da mente
Neste quadro pinto a dor
O tempo e o amor
No interior do peito bate o coração
Lento mas forte
Porque o anseio é gigante
Neste meu corpo inoperante
Quente, frio
Fraco, forte
Louco, calmo
Sorte e azar
Fico aqui sentado no chão
À espera que a chuva caia
Daqui não vou sair
Até que a morte saia
Pelos caminhos da vaidade
Perdem-se os segredos da saudade
Porque o anseio é gigante
Neste corpo inoperante
Caminhos feitos de vento
E o tempo cheio de pó
Quente, frio
Fraco, forte
Louco, calmo
Sorte e azar
" Brava Luta " - 21/03/07
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